Daqui a alguns dias o eleitor brasileiro retorna as urnas para, novamente, eleger seus representantes nas mais diversas instâncias de poder. Enquanto Copa do mundo ocupa todos os espaços, o eleitor dá claros sinais de que não está interessado nesse debate, porém, não há como escapar dele. Para políticos e eleitores essa é uma passagem obrigatória e com data marcada: 03 de Outubro.
Tenho andado muito por esse nosso Piauí. Sou filha de uma região que aprendeu a se virar sozinha porque, historicamente, os governos nos esqueciam. Éramos segregados. Nada que significasse progresso, desenvolvimento, chegava até nós.
Com o passar dos anos os governos foram identificando nossa região como estratégica para a projeção do Piauí, tanto nacional, quanto internacionalmente, através do setor primário. Os investimentos iniciais foram feitos e os atrativos foram gerados, fazendo com que grandes investidores viessem investir. Assim ocorreu. Hoje a realidade é outra. Em nada se parece com aquilo que pude ver ainda quando criança.
Diante dessa constatação fico a observar, na condição de deputada, que temos ainda muitos desafios a enfrentar e que é necessário que o eleitor não se baseie apenas nas questões pessoais na hora de escolher os seus representantes. Desejo imensamente que nosso eleitor seja cada vez mais independente para escolher, porque assim ele terá a possibilidade de fazer comparações, baseado naquilo que ele vê e sente. Eu tenho a consciência de estar dando o melhor que posso em nome das principais causas daqueles que me elegeram. Nunca fui mesmo (e todos sabem) de tribuna. De levantar a voz em debates na Assembleia, porém, de forma silenciosa, não perco um dia sequer da minha vida, sem lutar pela melhoria de vida daqueles que depositam confiança em mim.
Estive anos na oposição. Não foi fácil, mas era necessário que eu me posicionasse assim. Não foi uma decisão imatura. Não poderia me aliar com aqueles que nos tratavam com indiferença e com desdém. Não concordava com as metodologias na forma de fazer política que alguns membros do governo passado utilizavam e preferi então me afastar, mesmo sabendo que essa atitude me impediria de levar muitas conquistas para aqueles que me solicitavam. Não me arrependo, porque mesmo na oposição não baixamos a cabeça e mantivemos nosso trabalho.
Agora, no apoio que estamos dando ao Governador Wilson Martins, fruto de uma exaustiva avaliação por parte de minha família e amigos, está inclusa essa nova ordem: O PIAUÍ TEM QUE SE DESENVOLVER POR INTEIRO. Não dá mais pra ver apenas algumas regiões prosperando e outras sofrendo a míngua. Na região sul, principalmente, estaremos vigilantes para cobrar novos e vultosos investimentos. Quero ver as pessoas mais simples com direito a uma vida digna, com aspirações de melhoria de vida e a certeza de que essas melhorias virão.
Está chegando a hora da decisão. Quero acreditar que mais vale agir, com discrição, contudo com arrojo, do que jogar para a platéia. Quero crer que vale mesmo é ser amiga de todas as horas e uma defensora intransigente dos que mais precisam.
Quem me conhece sabe que sou assim. Estou pronta para mais esse embate. Espero que o Brasil ganhe a copa, mas se essa vitória não vir, a das eleições servirá para combater a dor.
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